domingo, 28 de abril de 2013

O homem é o lobo do homem em Homem de Ferro 3

Essa famosa frase de Thomas Hobbes pode muito bem ilustrar Homem de Ferro 3. O terceiro filme da franquia do charmoso Tony Stark é de longe o melhor. As razões? O novo caminho que o diretor quis trilhar ao mostar um Tony Stark menos megalomaníaco e mais humano, vulnerável às emoções. E também por fazer não somente um blockbuster cheio de explosões, mas com conteúdo e sem perder o ritmo. Porque afinal, filme de ação não é só feito pra movimentar os efeitos especiais e sim para mostrar como pode ser a evolução de um personagem, com suas falhas e acertos. E ainda tem mais: Homem de Ferro 3 mostra que o maior inimigo do povo americano é ele mesmo e seu próprio governo. Nada de colocar a culpa em radicais de descedência árabe, que nesse caso é apenas um bode expiatório no balacobaco todo.

Mas vamos ao filme. Iron Man surpreende com uma narrativa que envolve e prende o espectador. Roteiro com viradas inesperadas (lógico que não vou falar quais são hehehe) e boas interpretações são o chamariz do filme, além da sempre excelente trilha sonora. Falando das interpretações, o destaque vai para o grande Ben Kingsley e o garotinho Mark, ajudante de Tony e Guy Pearce, que praticamente leva um banho de Esquadrão da Moda e cresce muito bem no papel de um dos vilões. Em se tratando de mudança radical, o troféu vai para Pepper Potts. Demorou mas ela deixou de ser apagadinha pra se tornar uma heroína com forças inesperadas pela gente. Para se ter uma idéia, até a armadura de Tony ela usa. Sem contar no ataque de ansiedade que Tony tem. Até o homem de ferro foi atingido pelo mal da sociedade contemporânea. E o spoiler acaba aqui.

Homem de Ferro é daqueles filmes de herói que dá gosto de se ver, da linha de X-Men. Fazem jus à expectativa gerada pelos fãs e não fica naquela de explosões sem nexo e um protagonista sem expressão ou apático. Ele surpreende. E o adjetivo melhor para esse filme é surpreendente.E bacana por fugir do estereótipo do estrangeiro terrorista (se você assistir à película vai entender) e mostra que o mal está dentro do solo americano. Ainda por cima mantém o clima das piadas irônicas e que dão um clima melhor ao filme. Mas o melhor fica para o final. O final mesmo, depois dos créditos. Tenha paciência, espere, fuxique o celular que a cena final é ótima!

 No mais, não se pode falar muito ou pode-se contar o que não deve e acabar com a supresa do filme. A saída mesmo é ir ao cinema e aproveitar. O ingresso não vai ser perdido!



Por Sandra Martins.

domingo, 21 de abril de 2013

Super Cute

Fofo!



Por Sandra Martins.

Until the end of the world



A fixação do cinema americano pelo fim do mundo ou pela destruíção rendeu mais um filme para Hollywood. Baseado na HQ do diretor do filme Joseph Kosinsky e de Arvid Nelson, Oblivion é uma ficção científica que narra mais uma destruíção da terra por alienígenas.

Mas muita calma nessa hora. Apesar do filme ser considerado clichê por vários críticos que o viram, a película não é tão ruim assim como apregoam por aí. Sim, a terra foi invadida e apesar de terem ganho a guerra, os terráqueos sequer podem morar nela, que é vigiada por Tet, considerada o único lugar seguro para os sobreviventes da guerra causada pelos Scavengers. E é nessa terra praticamente desabitada que mora (em uma casa nas nuvens, bem ao estilo Jetsons) Tom Cruise e sua esposa. São eles que comandam a patrulha e manuntenção do planeta juntamente com os drones. 



Tudo vai indo bem até o momento em que Jack (Tom Cruise) começa a ter flashes de sua vida na terra antes da grande guerra. Imagens de Nova Iorque e um encontro com uma mulher misteriosa povoam seus sonhos (ou seriam pesadelos?). Em suas rondas pelo planeta, ele redescobre lugares que não foram destruídos totalmente pelo ataque e acaba querendo descobrir o que realmente aconteceu antes da guerra, já que ele e sua esposa tiveram a memória apagada para operar essa missão de vigilância. 



Aí que começa meu flashback cinematográfico de ficções científicas. Se você já assistiu ao excelente Lunar, Matrix, A Ilha e outros filmes na linha, não vai achar nada estranho. Já na metade do filme essas referências vão aparecendo e desenrolando o misterioso passado de Jack, que Tet faz tanta questão de esconder. À medida que ele vai buscando a verdade, acha uma tripulação de astronautas da missão Odisséia da Nasa, salva uma sobrevivente, é perseguido pelos "ET's" e ainda encontra vários humanos que escaparam da guerra e vivem praticamente no subterrâneo e são liderados por Morgan Freeman.  



É nesse clima que as questões mais cruciais para Jack surgem: só exisem unicamente ele e a esposa vigiando? qual será a real intenção de Tet? qual o papel dos drones? E o mais inquietante, a verdade sobre seu passado que foi devidamente eliminado por Tet.

No fim das contas, Oblivion não é uma ficção para ser esquecida. Ela tem uma narrativa interessante e uma reviravolta bacana, apesar do final feliz. O filme cumpre bem o seu papel de entretenimento e tem um bom desempenho nos termos de ficção. Sem falar que Tom Cruise está muito bem no papel de Jack. 

Ainda nos cinemas, vale uma conferida. Porque a melhor opinião é aquela gerada quando a gente assiste ao filme. 


Por Sandra Martins.




terça-feira, 16 de abril de 2013