quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Era uma vez...



E surgiu a mente cheia de imaginação dos Irmãos Grimm. Os alemães transformaram a infância das crianças de todo o mundo com seus contos. Publicados por volta de 1800, as histórias se tornaram parte do imaginário de todos e foram também fonte de pesquisa, análise, referências e releituras. E uma dessas releituras comemoraram com dignidade os 200 anos de contos: é a série Once Upon a Time. 


Concebida pelos criadores de outra série de sucesso (Lost), Once faz muito bem as honras de reacender a chama dos contos de fadas que enfeitaram nossas infâncias. Aí surgem uma nova Branca de Neve, uma nova Rainha Má, uma Chapeuzinho Vermelho bem diferente daquela conhecida... Sem falar de outros personagens, tais como Rumpelstiltskin, Hansel and Gretel (João e Maria).  

O diferencial dessa série é como os autores ligar os contos aos dias atuais. As ações da narrativa acontecem em ambas as terras: a da imaginação dos contos de fada e hoje. Mas o grande segredo era manter o sucesso e originalidade conseguidos na primeira temporada. E mais uma vez a série nos surpreende com um season finale de prender o fôlego e confirmar que ainda tem muita coisa pra acontecer e muita história para render, deixando os fãs esperando pelo o que iria acontecer na segunda temporada. Sabidamente, o elo entre os dois mundos é mantido por Emma (filha da Branca de Neve e do Príncipe) e Henry, neto da Branca. Parte da responsabilidade de heróis é dada a eles, que enfrentam (cada uma seu modo), as maldades de Regina/Rainha Má e os vilões da história. 

Once Upon a Time é um belo exemplo de como a literatura de contos de fadas e a televisão podem ser misturadas. A série rende para quem gosta de relembrar as histórias da infância e também serve para aqueles que gostam de ver suas histórias favoritas de uma maneira diferente e criativa. Um trabalho para encher os olhos!

Por Sandra Martins.



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