Samambaias, luz, um Camelo... Não você não está num deserto, mas sim no show do Marcelo Camelo no Teatro Riachuelo! Foi nesse clima de oásis no deserto que o El Hermano fez um show redondinho para agradar aos fãs de seus trabalhos solo e também aos fãs de sua banda, o Los Hermanos.
Com a consciência de que trabalho solo exige um recomeço e uma nova conquista de fãs, Marcelo interagiu de maneira bastante simpática e conversou com a platéia (pra lá de participativa) sempre que havia oportunidade durante o show.
O público foi o segundo show, cantando todas as músicas e ainda pedindo a volta do Los Hermanos. Já a apresentação do Camelo foi boa. A banda dele é de grande competência e executava belos arranjos. Outro ponto bacana deles foi a interação com o pessoal. Gugu (do sopro) virou um sex symbol/celebrity da noite.
Mas falemos da música. O concerto poderia ser Los Hermanos em um só componente. A musicalidade da banda ainda é fonte marcante nas melodias e letras de Marcelo Camelo. Como se fosse um LH sem o Amarante, o Barba e o Bruno. Uma continuação da banda sem os outros músicos.
No geral, a apresentação foi muito boa. Apesar do climão Los Hermanos, Camelo mostrou seu trabalho solo com empolgação e fez um belo concerto dentro do que ele se propôs. Mostrou suas canções e ainda algumas músicas do LH, fazendo a alegria dos fãs. E ao final, as samambaias do oásis foram distribuídas para os afortunados escolhidos por Marcelo e sua banda. No fim, foi uma noite muito agradável para fãs do Camelo e para os mais ardorosos fãs dos Los Hermanos.
Por Sandra Martins.
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