Este é um blog de uma pessoa que é curiosa sobre moda e quer descobrir mais. Música, cinema, video clipes, sites e otras cosas mas que são bacanas. Porque a gente quer comida, diversão e arte!
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Sandra Bullock e o tapete vermelho.
Meninos do Oscar
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
A menina da tatuagem de dragão.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
A Dama e a Diva.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Da book one zillion.
Customizando pro carnaval!
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Carnaval em casa? Vai pro cinema!
Michelle Williams, a grata surpresa de Hollywood.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
No paraíso do Havaí?
Um filme no Havaí... Aí você pensa logo em surf, muita gente de biquíni e sunga e amores praianos. A única coisa dessas que falei que se encaixa no filme Os Descendentes são os amores praianos, ou melhor, um casamento com uma grande surpresa. Esse é apenas uma das várias histórias que cercam a película de Alexander Payne. Nela, George Clooney é Matt King, que vê sua vida mudar radicalmente de uma hora para outra depois do acidente que deixou sua esposa um vegetal. Com isso, ele se vê perdido ao entrar no mundo de suas duas filhas (uma adolescente e outra mais nova), já que passou a vida enfurnado num escritório de advocacia e ainda tem que lidar com uma negociação que vai vender uma bela e grande parte de terra que pertence á família desde o início da ocupação da ilha americana.
Mas como diria aquela máxima, se já está ruim pode ficar pior. Por causa desse acidente e da aproximação com a filha mais velha, ele acaba descobrindo que a esposa o traía. Antes de saber dessa bomba, ele recebe a notícia do médico que a esposa está no limiar da morte e que é necessário o desligamento das máquinas. Aí surge a dúvida: ele vai desligar logo por vingança ou vai atrás do amante da mulher? O que seria lugar comum foi rejeitado. O que Matt faz é pegar as duas filhas e ir atrás do Ricardão para avisar da morte da amante.
Outro ponto que sai dos clichês é a forma como a relação familiar é mostrada. Nada a ver com aquelas fotos de família perfeita ou daquelas tramas batidas de novela das 9, comédias românticas ou filmes com lição de vida. O que Alexander fez com Os Descendentes foi mostrar como o patriarca da família lida com situações limite e com parentes mercenários que apenas querem aproveitar o dinheiro da venda do tal terreno. E que ainda tem que conviver com um amigo abestalhado da filha mais velha e com os amigos que sabiam da traição e sempre esconderam dele.
As interpretações? As filhas de Clooney se destacam. Shailene Woodley como a filha adolescente consegue mostrar toda a frustração com a traição da mãe e a passividade do pai. Amara Miller como Scottie também dá conta do recado e se destaca na cena em que encontra com o homem que foi responsável pelo acidente de mar que causou a internação da mãe.
Os Descendentes é um filme que uns podem dizer que as pessoas vão achar bom porque Clooney é galã, outros vão achar que a narrativa é arrastada. Pra mim, ele tem pontos positivos porque não caiu no clichê de filmes de relacionamentos familiares. Ponto pro diretor, que acertou ao deixar o filme hora dramático, hora cômico e hora trágico. Um bom filme.
Por Sandra Martins.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
O poderoso Clint
Aí eu retorno ao que falei no início do texto. Quando começaram os rumores para a realização desse filme, muito se falou sobre a homossexualidade de Edgar. Que esse seria o mote principal do filme. Só que esse, era apenas um detalhe na vida do homem que revolucionou os Estados Unidos. E só Clint para trabalhar com esse assunto de maneira tão firme e bela. Não caiu em lugar comum de pessoas efeminadas ou afetadas, apenas mostrou uma relação de carinho, afetividade e respeito entre duas pessoas. E como elas se doavam. E como elas viveram juntas até a morte de Edgar. Só um diretor com sensibilidade e maturidade poderia fazer isso ser bem sucedido.
Sem falar na fotografia que dá um ar de identidade histórica, o figurino impecável, as locações, as atuações de ótimo desempenho. E sem sombra de dúvidas, Clint. Ele pode ter 80 e poucos, mas sabe como ninguém dirigir um filme. J.Edgar pode entrar facilmente na lista de belos filmes do Eastwood.