Uma das categorias mais criticadas da indústria musical é a boy band. Elas são fabricadas, ensaiadas até a exaustão e alvo de venenosos comentários. O mais repetitivo é de que seus componentes não tem talento e não sobreviveriam fora dessa zona de conforto. Como diria o famoso ditado clichê, toda regra tem sua exceção e eu achei 3 boas exceções! Um americano, um europeu e um latino.
Comecemos com o representante que após vários anos resolveu parar de se reprimir e assumir sua natureza: Ricky Martin. Ele construiu um verdadeiro império na música pop latina e ainda invadiu os Estados Unidos, mostrando que o Menudo também produzia astros com talento e carisma suficiente pra viver fora do aquário. Provando seu poder, o rapaz fez parcerias com Madonna e Christina Aguilera, quebrando essa redoma de cristal e se tornando um dos artistas latinos mais bem sucedidos, abrindo espaço para vários outros.
Saindo da América Latina e indo para a terra dos Beatles, encontramos Robbie Williams. Saído da boy band Take That como o menino mau, ele se mostrou como o mais bem sucedido que tentou carreira solo da banda. Seu primeiro single foi uma regravação muito boa da música “Freedom” de George Michael. Logo em seguida, ele lançou a canção que é o cargo chefe de sua carreira, a balada “Angels”. Ela já cantou com Kylie Minogue, já fez clipe com Daryl Hannah, gravou com Nicole Kidman e provou que também é um cantor baile. Ou seja, as rotas musicais de Robbie são um sucesso e ele se firmou como um grande talento dentro do entretenimento musical.
Mudando de continente, chegamos aos Estados Unidos e até Justin Timberlake. Ele era da banda concorrente do Backstreet Boys, o N’Sync. E era o queridinho das fãs, o que cantava e dançava melhor entre os garotos e todos diziam que se a banda acabasse ele seria o que se daria melhor. E acertaram! Justin fez dois álbuns que receberam ótimas críticas, trabalhou com produtores com toque de Midas (Timbaland e Pharrel Williams), deu uns pegas em Scarlet Johansson em um clipe e desabafou sobre o fim do namoro com Britney em outro. Não contente com a musica, ele embarcou no cinema e se deu bem. Fez filme indicado ao Oscar (A Rede Social), uma ficção científica e ainda uma comédia romântica que foge a todos os padrões do estilo, “Amizade Colorida”, em que trabalhou com Mila Kunis e dizem as más línguas, levou as cores do filme para a vida real.
Esses meninos tiveram coragem e talento suficiente para tentar uma carreira fora daquilo que era confortável e certo pra eles. E o melhor de tudo, estão fazendo música pop de boa qualidade.
P.S.: Robbie ensaiou uma volta com o Take That, mas foi por pouco tempo, apenas pra matar as saudades. Ele está de volta na carreira solo.
Por Sandra Martins.
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