domingo, 25 de dezembro de 2011

A pele de Frankstein

Um dos melhores filmes de 2011 e sem dúvida, mais uma obra prima de Almodóvar. Assim é A Pele que Habito. O filme marca a volta do latin lover Antonio Banderas ao reino almodoviano e a presença da eterna diva do diretor, Marisa Paredes. Mas vamos ao filme. Como é de se esperar, Pedro tira nosso fôlego nessa narrativa que prende e surpreende a cada nova cena. A película é um misto de referências bem feitas ao Frankstein de Mary Shelley e ao filme francês Os Olhos sem Rosto de Georges Franju. Banderas dá vida ao médico que pesquisa uma pele extremamente forte e resistente ao processo de queimaduras.


Até aí tudo bem, só quem entra em ação a misteriosa paciente e o mais misterioso ainda acidente de carro envolvendo a esposa do personagem de Banderas. Quando imaginamos que o filme vai seguir um caminho reto até o fim, eis que surgem as viradas que dão o toque especial e nos prendem mais ainda à tela, até o fim surpreendente. O que também chama a atenção para esse filme é a forma como Almodóvar conseguiu beber de várias fontes sem cair no lugar comum cinematográfico e ainda dar sua identidade colorida e forte, mostrando que essa é uma obra do El Deseo.

Equipe completa no red carpet.

Outra coisa que o filme nos presenteia são as fortes interpretações da ótima Paredes, de Elena Anaya, do Jan Cornet e da revelação Blanca Suárez. E pra quem gosta de moda, o figurino foi concebido pelo Jean Paul Gaultier. Estrelinhas ou notas? Um 10 com louvor! E viva Almodóvar!

Por Sandra Martins.

Fonte das fotos: Google Images.

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