Este é um blog de uma pessoa que é curiosa sobre moda e quer descobrir mais. Música, cinema, video clipes, sites e otras cosas mas que são bacanas. Porque a gente quer comida, diversão e arte!
domingo, 29 de janeiro de 2012
Take a look at da book!
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Velinhas pra Sampa!
São Paulo é uma cidade peculiar e radical. Uns amam e outros odeiam. Caí de amores pela Avenida Paulista, ainda visitei o Cine Belas Artes, fui ao Mercado e na 25 de março, lógico!
Os prédios, o cinza, a força, o frio, a tradição, o sanduíche de mortadela, a movimentação da Paulista, os shoppings enormes, as bancas de revistas com uma variedade incrível de leitura. A universalidade de São Paulo é incrível. Foi uma semana intensa. Vi tudo o que podia captar, ouvi tudo que podia ouvir e saí com uma bela impressão da cidade.
E quem vier reclamar de violência, assaltos e afins, a recomendação vale pra toda e qualquer cidade. Cuidado não faz mal a ninguém. É só ficar ligado que se aproveita tudo sem as nóias de estar numa grande cidade cosmopolita. No mais, é só absorver o que São Paulo tem a nos dar.
Parabéns, São Paulo!
Por Sandra Martins.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Agridoce pros ouvidos
Uma grande música dividida em 12 belas partes. Assim pareceu o trabalho paralelo de Pitty e Martin – intitulado Agridoce – pra mim. Os desavisados podem pensar que é puro romantismo, mas a atmosfera de Agridoce me soou muito mais pro lado dos Smiths do que pro lado açucarado de canções de amor.
Pra dar vida ao projeto, Pitty e seu guitarrista hibernaram numa casa na Serra da Cantareira e colocaram todas as ideias que estavam ainda brutas em lapidação e eis que o Agridoce surgiu. O nome não poderia ser mais apropriado, já que as canções flutuam entre reflexões, relações finitas, as fases da vida de uma pessoa e o íntimo de uma personalidade. As músicas conseguiram falar de coisas que em outras mãos poderiam ser piegas ou batidas. Mas Pitty e Martin deram um novo fôlego aos questionamentos de cada pessoa em forma de música. E das boas.
E tem mais, se você gostou do projeto, é fã de Pitty, pode preparar a caravana pro show do Agridoce no Teatro Riachuelo nesse domingo 22 às 20:00. É a chance de ver ao vivo tudo que foi brotado lá na casa da serra.
Por Sandra Martins.
Google Images.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
A assimetria do LookBook.Nu
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Très Jolie!
Mildred Golden Girls
domingo, 15 de janeiro de 2012
Express your way
sábado, 14 de janeiro de 2012
Look at the Book.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
O tesouro do Lars
Ele não é Midas, mas o que toca vira ouro (ou ganha prêmios em Cannes). Ele também não é santo, mas opera milagres. De quem estou falando? Do diretor dinamarquês Lars Von Trier. Com a capacidade de arrancar a melhor interpretação de atores que não esperamos tais performances, Lars consegue recriar e fazer renascer uma boa interpretação nos atores que trabalham com ele. Foi assim com Björk em Dançando no Escuro, com Nicole Kidman em Dogville e com a namorada do Homem Aranha, Kirsten Dunst em Melancolia.
Como deu pra notar, esse post é sobre Melancolia, o excelente filme de Lars Von Trier. A película com toda certeza está em quase todas as listas de melhores filmes de 2011. A razão está na direção forte do dinamarquês, no ótimo roteiro, em interpretações seguras e viscerais, numa linda fotografia e na boa trilha sonora.
A direção de Lars é de uma grandiosidade na hora de arrancar o melhor de seus atores. Charlotte Gainsbourg (que trabalhou com ele no ótimo Anticristo) dá vida a uma irmã que tem a vida totalmente certinha, seguindo todos os padrões e equilíbrios. No seu oposto, temos Kirsten que faz a irmã viva e apaixonada pelo noivo – feito pelo Alexander Skarsgård. Uma é o lado diferente da moeda da outra. A primeira parte do filme mostra como elas são diferentes e ao mesmo tempo fortes. À medida que a narrativa anda, os papéis se invertem. A irmã segura vai perdendo a fortaleza e a irmã depressiva em estágio profundo acaba dando o alento ao que restou da família. Mas a interpretação que me chamou a atenção (e até a seleção para o elenco) foi a de Kiefer Sutherland. Acostumada a vê-lo em papéis estilo Jack Bauer, é surpreendente encontrar essa verve de bom ator nele, que faz um pai de família equilibrado, centrado e seguro e que ao final sucumbe ao desespero.
A narrativa é super e com identidade, já que fala sobre um assunto pra lá de batido no cinema, o fim do mundo. Especificamente quando um planeta vai se chocar com a terra. Como Lars conseguiu deixar esse clichê interessante e inédito? Amarrando um roteiro perfeito, desde a cena inicial do filme (que é um resumo do que acontece), belíssima e que nos remete ao espetacular Kubrick sem cair na cópia descarada ou sem personalidade. A história vai se desenrolando, as performances acompanhando esse crescimento até o grand finale.
As cenas são marcantes e os atores empenhados. Algumas me marcaram mais como a abertura, a cena em que vemos o grau de depressão de Justine (Kirsten Dunst), a espera pela colisão do planeta, a festa de casamento de Justine no castelo da irmã Claire e o final.
O interessante no filme é a melancolia que atinge a todos. Ela não é apenas o nome da película, mas o sentimento que domina o íntimo até do personagem mais seguro da trama. Melancolia também é o nome do planeta azul (ou blue planet, que também podemos chamar de planeta da tristeza). O título não poderia ser mais encaixado do que esse, pois retrata como a sensação de perda e fim atinge os personagens à medida que o planeta triste azul vai se acercando da terra.
Melancolia é o filme que deve ser visto por todos e com bons olhos. Ele faz uma crítica ao casamento (sendo a festa, a instituição), aos relacionamentos de casais, ao workaholic modo de vida dos dias de hoje e também à hipocrisia que faz parte de alguns relacionamentos e da sociedade. Enfim, é uma obra de arte executada de mão cheia.
Por Sandra Martins.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Freedom 2012
Vídeo clipe e moda. Essa é uma mistura que sempre rende bons trabalhos e coisas belas de se ver. Falando dessa parceria bem sucedida, a gente lembra logo de George Michael e seu mítico vídeo Freedom 90. Numa época em que os modelos estavam ganhando o status de celebridades e se destacando pela beleza e talento, o cantor resolveu prestar uma homenagem a todos que estavam se destacando por aqueles dias. A década de 90 marcou a consolidação de George e um rompimento com o antigo estereótipo que ele tinha nos anos 80. Nesse clipe, ele literalmente explode com os símbolos que marcaram sua carreira até então. E pra deixar tudo mais forte e belo, ele fez essa seleção de modelos que incluiu Naomi Campbell, Linda Evangelista e Cindy Crawford. E pra comandar esse time de beldades, o diretor de cinema David Fincher, que é responsável por filmes como Seven, Clube da Luta, Zodíaco e a Rede Social. Uma combinação perfeita só poderia dar num clipe explosivo.
Como ele se tornou um marco vídeoclíptico, pedi para pessoas envolvidas com moda escolherem novos personagens para uma versão revisitada do clássico de Michael. Convidei Ian Bernardino do blog Morbid Glamour, a modelo internacional (e potiguar!)Rafa Xavier e o estilista Riccardo San Martini. Cada um deu uma nova roupagem ao clipe que culminou numa mistura interessante e bem criativa. Vamos aos eleitos?
Rafa Xavier, modelo.
“Seriam as Angels!”
Riccardo San Martini, estilista e 1000 em 1.
“MULHERES: Lea T no lugar de Tatjana Patitz. Andrej Pejic no lugar de Linda Evangelista.Gisele Bündchen no lugar de Cindy Crawford. Leila Lopes no lugar de Naomi Campbell. Carmen Dell'Orefice no lugar de Christy Turlington.
Ian Bernardino
“Fiz uma listinha com os nomes dos modelos e os seus "respectivos" atuais. Não usei nenhum critério específico, apenas o fato de eu gostar do modelo e achá-lo parecido com o modelo da versão original. Aliás, só com a Cindy e com a Lara eu usei um critério: a pinta da Cindy que virou a marca dela equivale ao dentinho separado da Lara, que também é uma marca dela.”
Naomi Campbell - Emanuela de Paula
Linda Evangelista - Arizona Muse
Christy Turlington - Natasha Poly
Tatjana Patitz - Rosie Huntington-Whiteley
Cindy Crawford - Lara Stone
John Pearson - Paolo Anchisi
Mario Sorrenti - Ben Hill
Peter Formby - Jon Kortajarena
E aí, o que acharam desse time de escolhidos? As opções foram bem variadas e poderiam dar uma bela nova versão ao Freedom. E se tratando do vídeo, que tal a versão original?
Por Sandra Martins.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Capa de Segunda Pele
2. Segunda Pele
3. Bem À Sós
4. O Nego E Eu
5. Altos E Baixos
6. Você Não Poderia Surgir Agora
7. Esquirlas – Part.: Jorge Drexler
8. Pavilhão De Espelhos – Part.: Ballaké Sissoko, Vincent Segal
9. No Bolso
10. Deixa Sangrar
11. A Brincadeira
12. No Arrebol
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Vai um tecido aí?
Hoje o post é de utilidade pública, porque finalmente vamos saber um pouquinho mais sobre os tecidos, pra não ficar na dúvida na hora de comprar material pra costureira fazer aquela peça bapho que você tava desejando.
Quero deixar claro aqui que não sou tão a favor de que a gente mesmo compre tecidos pra levar à costureira, desaconselho, pelo que passei a minha vida escutando de titia: a cliente não sabe a metragem pra uma peça, a vendedora manda pouco tecido, e quando chega na costureira quer que ela faça milagre com um pedacinho de pano.O ideal é deixar que ela compre, porque só ela sabe o que fazer, como fazer, e quanto ela precisa pra fazer, né mesmo? A César o que é de César, só compre se você tiver conhecimento da metragem correta pra determinada peça. Caso contrário, deixe isso pra própria criadora da peça, tá?
Mas, vamos lá, esse post é pra ensinar um pouquinho sobre os tecidos, e para tanto, separei alguns que tenho aqui em casa pra mostrar pra vocês.
Renda sintética: A renda é aquele tecido vazadinho, que tá na boca do povo ultimamente. A sintética não tem, ou tem pouquíssimo – algodão na sua composição. Seu toque é seco, e ela às vezes tem um pouco de brilho. Culpa da linha com a qual é tecida. É a mais comum.
Renda de algodão: como não poderia deixar de ser, a onda de utilização de matérias- primas naturais também contaminou a confecção de tecidos, e tem sido muito freqüente a venda de rendas 100% algodão, o que eu acho muito mais bonito que a renda mista, já que a peça fica com jeito de regional, e fosca.
Viscose: A viscose é um tecido fabricado à base de celulose regenerada. Macia, absorvente e de bom caimento. A gente pode ver a viscose em vestidos longos, saias longas, shorts, saídas de praia, camisas...é um tecido muito versátil!
Popeline: a popeline é um tecido feito com algodão, com fio mais grosso e, portanto, com o toque um pouco mais áspero que a tricoline.
Tricoline: Confeccionada com fio 40x40, e, por isso, tem o toque mais delicado que o da popeline, apesar de seu aspecto ser bem semelhante ao do tecido anterior.
Cetim: o cetim é assim chamado por ser uma homenagem a Zaitum, região da China de onde o tecido se origina. É brilhante, de seda, com trama fechada, parece catarro em parede. O segredo na compra do cetim é identificar o cetim bom, do ruim. O fosco – e com stretch – é o mais delicado, mais bonito, e mais caro. Portanto, amiga, se você quiser usar uma regatinha de seda ou cetim, compre um cetim bom, pra não ficar parecendo que rasgou as vestes do palhaço Facilita e fez uma “regatxeeenha-tendência”.
New Spam: Sabe aquele blazer chique, de corte bacana, sem ser grosseiro ( por grosseiro entenda-se terno com jeito de recepcionista de clínica de exame de fezes, nada contra elas, e sim contra o uniforme)? É o new spam, perfeito para peças em alfaiataria, já que segura a modelagem de peças do tipo. E o preço é muito bom.
Sarja: a sarja é um tecido trançado de fio penteado. Popularizada pela utilização em fardamento militar, passou a ser usada para confeccionar vestidos, calças flared, ternos, só que com fibra mais leve. Gosto de uma variação da sarja, a sarja acetinada, que tem um toque macio, parecido com o de uma carmurça.
Seda natural: fibra que compõe o casulo que cobre o bicho-da-seda. Fluida, toque macio, caimento perfeito, mas é cara, muito cara.
Seda mista: A seda mista é infinitamente mais barata que a seda, justamente por ser mista(acetato+viscose), bem sintética, toque seco, e um pouco mais durinha, o caimento de certas peças pode ficar comprometido, dependendo da seda mista comprada. Algumas pessoas a conhecem por “toque de seda”, mas o correto é “seda mista”.
Viscolycra: Como boa palavra composta por aglutinação, a viscolycra é a junção da viscose com a lycra, certo? Errado, a viscolycra nada mais é que a fusão da fibra de elastano com o fio da viscose, formando aquele tecido fluido, elástico, geladinho, gostoso de usar...e que pede um corpo em forma quando a peça é ajustada, já que denuncia todas as nossas celulites e gordurinhas localizadas. Prefiro para peças amplas, como saias longas, vestidos que não marquem o corpo, cozy, coisas assim. A melhor viscolycra é a que não cria bolinhas, e é chamada de viscolycra “fio torcido”.
Liganete: A liganete lembra muito a viscolycra, não fosse ele mais fininho, com mais caimento, e com toque mais seco. A diferença no toque é marcante, a gente identifica logo a liganete da vyscolicra.
Piquet: o piquet parece um brim, só que tem uns losanguinhos em alto relevo. A gente costuma ver em peças de criança, mas recentemente a Dress To confeccionou vários vestidos em Piquet. Fica bonito, dependendo da espessura do Piquet.
Chamois: é feito com qualquer matéria-prima, acabada em flanelagem. Parece um veludo, camurça só que fininho, fluido. Dá pra usar no calorzão, pois é fino.
Malha flamê: que não se lembra das camisetas e regatas “podrinhas”? O tecido não parecia um “arranhado” “amarrotado”? Aquela é a malha flamê.
Linho: tecido rústico, de fibra vegetal surgida do talo do linho. Os de melhor caimento são 100% algodão.
Chiffon: Tecido levíssimo e fino, produzido de fios muito torcidos. É feito de seda, lã ou fibras sintéticas. Fica lindo pra peças fuidas, saias esvoaçantes, pantalonas...
Voil de algodão: Tecido leve, transparente feito com algodão de fibra longa. Adoro voil de algodão pra vestidos, e camisas, porque esse tecido tem um frescor incrível.
Tafetá: Feito de seda ou poliéster, era utilizado antigamente para forro, e agora foi pra o lado de fora das peças, sendo utilizado para fazer vestidos de festa e afins. O primo-irmão do tafetá é o xantungue, mais grossinho e utilizado para peças mais estruturadas.
Laise: tecido leve de algodão, com aplicação de bordados. Originário da França.
Lycra®: fibra sintética inventada pela Du Pont, pertence à classificação genérica elastano das fibras sintéticas (conhecida como Spandex nos E.U.A. e Canadá) sendo descrito em termos químicos como um poliuretano segmentado. Sua notáveis propriedades de alongamento e recuperação enobrece tecidos, adicionando novas dimensões de caimento, conforto e contorno das roupas. Pode ser esticado quatro a sete vezes seu comprimento, retornando instantaneamente ao seu comprimento original quando sua tensão é relaxada. Resistente ao sol e água salgada, e retém sua característica flexível no uso e ao passar do tempo.
Um tecido jamais é feito de 100% lycra, ele é usado em pequenas quantidades, sendo sempre combinado com outra fibra, natural ou sintética. A fim de preservar as qualidades e características da fibra principal, a lycra é revestida pela mesma, assim qualquer que seja a mistura, o tecido concebido com a lycra irá sempre conservar a aparência e toque da fibra principal.
Tafetá: nome usado para tipo de ligamento ou tecido:
1) Ligamento: também conhecido como desenho ou ligamento "Tela", é o ligamento de construção mais simples existente e, por conseqüência a que utiliza menos quadros e a que utiliza os teares mais simples. O fio de trama, nesta construção, cruza-se com o urdume, um fio por cima e um fio por baixo, sucessivamente. No retorno o fio de urdume que estava por cima passa a ficar por baixo e vice-versa. Se os fios tiverem espessura adequada e estiverem próximos entre si, o tecido será firme e terá características para vestuário. Com certeza foi o primeiro desenho utilizado no mundo, e por ser o mais simples é o ponto de partida na criação de qualquer tecido. (Na língua persa "Taftah" significava tecer).
2) Tecido: tecidos lustrosos e armados, de seda ou poliéster, de trama finíssima, superfície lisa, textura regular e leve nervura no sentido da trama, utilizados principalmente para forro. É um dos mais antigos tecidos conhecidos pelo homem sendo feito originalmente em seda,. Na língua persa, a palavra entrelaçar ou tecer, se dizia "Taften" e depois "Taftah". Esta terra, juntamente com a China, é considerada um dos berços da seda e dos tecidos. Depois este nome se transformou em cada época e em cada língua.
Por Rose Freitas.