sexta-feira, 1 de junho de 2012

These are the men in black!



Trilogia blockbuster hollywoodiana é um caso para se desconfiar da narrativa do filme. Mais precisamente de um que sucede outro não tão bom assim. Essa era a receita que Homens de Preto 3 poderia ter seguido. Poderia, mas não seguiu. O diretor Barry Sonnenfield decidiu fazer uma história para apagar de vez o Homens de Preto 2 e conseguiu uma terceira parte com todos os elementos: humor, criatividade, uma pitada de drama e claro, muita meleca.

A história toda acontece quando Boris, the Animal foge da prisão que fica na lua, decide voltar no tempo e matar o agente que decepou seu braço e o enviou para a prisão por 40 anos: o agente K. E para evitar que desgraça maior aconteça, o agente J também volta no tempo para tentar consertar os erros que foram cometidos ainda na década de 60, mais precisamente em 1969, no dia do lançamento da Apollo 11 no Cabo Canaveral. A partir daí, se desenvolvem ações e muitas piadas que se você não matou as aulas de história e geografia, vai entender muito bem. Ele também conta a origem da amizade e escolha de K por J para ser seu parceiro de trabalho. Muita coisa é explicada no filme e ao seu final, tem um toque de drama que pega os desavisados.

Mas o que mais me chamou a atenção no filme foi a boa atuação de Josh Brolin. Sabe aquele menino dos Goonies? Ele cresceu e fez um filme maravilhoso chamado Onde os fracos não tem vez. E caiu como luva nesse Men in Black 3 no papel do agente K mais novo no auge da década do rock e da moda. Além de ser parecido fisicamente com Tommy Lee Jones, ele mostrou um lado mais humano e alegre do sempre entufado K dos dias atuais. Sem falar também em Will Smith, que vestiu tão bem como em Men In Black 1 o uniforme da organização. E também temos a ótima participação de Emma Thompson como a agente O e paixão platônica de K. Sim, e mais uma vez temos um pop star como alienígena: Lady Gaga. No outro filme, o top E.T era Michael Jackson.

Na perseguição aos E.T’s, Homens de Preto 3 é uma boa diversão. Pode ser comercial, pode dar muito lucro, mas isso não tira o brilho que o filme tem, se igualando ou ficando até melhor que o primeiro da trilogia.


Por Sandra Martins.

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