quarta-feira, 27 de junho de 2012

Fashion Video: Alarm Call

Alexander McQueen era uma daquelas figuras extremamente criativas e que deixava essa capacidade atingir outras áreas. Além de fazer coleções completamente loucas e adoradas por celebridades e cantores, ele dirigiu um clipe. E a escolhida foi Bjork, que também era uma de seus seguidores fashion. A canção que ganhou as imagens foi "Alarm Call". No vídeo, Bjork interage com a natureza num cenário de cores fortes e marcantes. Flutuando num pedaço de madeira, ela dialoga dos elementos da floresta e acaba se tornando um deles ao final.

Bjork é a rainha dos clipes estranhos e criativos. E esse não foge à regra e entra na coleção dois vídeos marcantes da cantora islandesa. A direção de McQueen dá uma identidade maior ao estranhismo visual de Bjork, que sempre nos dá vídeos cheios de signficados imagéticos fortes.

Vamos conferir o trabalho da dupla?




Bjork - Alarm Call by Alexander McQueen.

Por Sandra Martins.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O rock com piano continua!


E na sua melhor forma. Assim podemos definir o quarto álbum de estúdio dos ingleses do Keane. O ex-trio agora é um quarteto que conta com uma guitarra nos apoios. Digo apoios porque ainda o que temos é o belo piano do Tim no comando da melodia do Keane.

Strangeland confirma que o grupo não é daqueles que se encaixa na lista dos que fazem um ótimo disco de estreia e acabam decaindo. Com o passar dos álbuns, eles se sobressaem cada vez mais com canções belas e de qualidade. O Cd começa com a voz de Tom Chaplin na “you are young”, sem arranjos de introdução. Perfeito. A melhor forma de se iniciar o disco. Após a ótima abertura, temos o primeiro single: “Silenced by the night”, o tiro certeiro para apresentar Strangeland aos nossos ouvidos. Música com cara de hit dos bons. Depois vem “Disconnected”, o segundo single que tem uma letra que fala sobre as voltas que acontecem nos relacionamentos, os mesmos erros repetidos. Andando em círculos, um cego guiando o outro. Uma canção com melodia forte e marcante. Seguindo, temos “Watch how you go” e o terceiro single “"Sovereign Light Café", eletrizante, forte, bela e Keane na sua identidade. Com uma letra saudosista, a canção ganhou um vídeo com participação de ginastas. E um cenário de praia para complementar o clima da música. “On the Road”, “Starting line”, “Black Rain” são exemplos de letras de bom gosto associadas ao instrumental sempre competente. Elas falam de assuntos rotineiros sem ser clichê. Falar de amizade e amor sem ser piegas é complicado e o Keane faz isso com maestria, sem banalidades. “Neon river”, “Day Will come”, “In your own time” e “Sea fog” fecham a lista das 11 canções bem sucedidas do Keane.

Com esse álbum, a banda marca definitivamente seu lugar entre os bons nomes da música britânica. Arranjos bem executados, uma voz que evolui e uma energia enorme no palco são os trunfos do Keane. Se esse é o primeiro disco deles que ouve, vai dar vontade de descobrir os outros e se encantar com a produção esmerada desses rapazes. Quer ouvir música boa? Ouça “Strangeland” e agradeça aos deuses da música pela inspiração que eles deram aos ingleses.



Por Sandra Martins.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Flor de Manacá

A banda Manacá

Festival de música com bandas independentes é um prato cheio para ver muita coisa boa (e outras nem tanto assim). O MADA, quando tinha uma escalação de bandas indies pra ninguém botar defeito, nos dava pérolas musicais para encher os ouvidos. A organização parecia que escolhia a dedo quem iria tocar. Foi numa dessas que vi bandas como Columbia, Cabaret, Rádio de Outono, Móveis Coloniais de Acaju, Daniel Belleza e os Corações em Fúria, dentre outras ótimas.

Letícia no palco


Mas a banda que irei falar é a Manacá. Antes de contar porque ela foi a escolhida, vamos ao excelente show que eles fizeram no MADA. Lembro bem que o pessoal que assistiu ao show cantou as músicas que foram baixadas do Trama Virtual, especialmente Diabo, uma canção com influências do ritmo nordestino. O grupo se apresentou com uma vivacidade em parte dada à vocalista, Letícia Persiles. Ela encarnava uma personagem que tomava conta do palco com uma teatralidade ímpar. O Manacá acabou sendo destaque como uma das melhores apresentações do festival e Letícia ainda fez um dueto com Márvio da bada carioca Cabaret nesse mesmo festival.

Márvio (Cabaret) e Letícia no MADA.


E é de Letícia que vou falar. Qual surpresa minha ao vê-la em Capitu e mais ainda ao vê-la protagonista de novela. Aquela cantora que dominou o palco e o público natalense acabou trilhando um caminho que seria natural para ela: a interpretação. E Letícia provou que tem talento, pois ela ao mesmo tempo que era uma cantora com interpretação forte e visceral, pode dar vida a uma mocinha com ares de inocente apaixonar. E ainda colocou mais ressaca nos olhos famosos descritos por Machado de Assis.

Pena que a banda não existe mais. Mas aqueles que foram ao MADA e puderam ver um show de verdade, comprovaram que ainda havia um respiro de música boa sendo produzida. E que hoje, essa música de qualidade deu uma artista com a capacidade de transitar nos mundos da canção e da interpretação.



Por Sandra Martins.

domingo, 17 de junho de 2012

Quando as aparências enganam



A primeira coisa ao ver “O deus da carnificina” de Roman Polanski é pensar que não parece um filme dele. Nada de ocultismo, nada daqueles crimes loucos e nadica de nada da sexualidade presente em alguns de seus filmes. O que dá na cara que é Polanski é a tradicional abertura e a música de fundo, características de suas obras. Mas é isso mesmo que mostra a versatilidade do diretor, que dessa vez adaptou a peça homônima da francesa Yasmina Reza, que também colaborou para o roteiro da película.




Dessa vez, Polanski trancafiou quatro atores em dois ou três cômodos de um apartamento para discutir um problema causado pelos seus filhos, uma briga de crianças que findou em uma delas com dentes quebrados. Tudo começa quando o casal vivido por Kate Winslet e Christoph Waltz vai ao apartamento de Jodie Foster e John C.Reily para apaziguar e decidir sobre a briga infantil. Os casais iniciam a conversa polidos e interessados em discutir o assunto. Mas ao longo da narrativa, suas características e verdadeiras personalidades vão se mostrando. Alan (Christoph Waltz) é um pai desinteressado e que só se importa com o seu trabalho de advogado, sempre atendendo ao celular e saindo da conversa. Nancy (Winslet) é a esposa que se mostra frustrada com seu casamento. Já Penelope (Jodie Foster) é a mãe que toma exageradamente as dores do filho e culpa Nancy por ela ter um filho agressivo. Michael (Reily) é o marido que tenta tapar o sol com a peneira.



Tudo segue calmo até que os pais decidem agir pior que os filhos e partem para a agressão verbal e até física. O estopim é o abuso de Alan e seu celular, que nunca para de tocar e mostra o pouco caso que ele trata sua vida familiar. Uma das cenas marcantes é quando Nancy perde a paciência e joga o aparelho telefônico dentro de um jarro de tulipas. A cena que se segue a essa também é ótima, com o ataque de risos de Kate e Jodie ao ver o desespero de Alan quando ele “perde” o celular, que tem sua vida toda dentro. A partir daí, todos perdem o senso, falam demais e até tem uma DR, já que eles desabafam como são infelizes em seus relacionamentos.

A briga dos filhos é o pano de fundo para levar à tona toda a fragilidade existente nos relacionamentos dos pais. Comodismos, falta de afeto, excesso de trabalho são mascarados em nome dos filhos e por causa deles, aparece.



Mas o grande achado do filme é como o diretor trabalhou com apenas um cenário e não deixou a narrativa fraca ou cansativa. A pouca cenografia mostrou a competência de Polanski ao fazer um filme para bons atores. No caso, ótimas atrizes, já que elas dominam a película com suas fortes interpretações. Os diferentes ângulos, closes, tomadas e câmeras movimentadas dão toda uma vida ao que seria um resultado fatídico se caísse em mãos erradas. Ainda bem que caiu nas belas mãos de Roman Polanski, que soube dosar até a duração do filme, que nem chega a uma hora e meia, tudo em nome do desenvolvimento da história.

Carnage tem seus toques de humor, drama e nos dá um Polanski diferente daquele que estamos acostumados a ver e um filme que também merece ser visto. E o melhor, nos instiga a ver as outras obras cinematográficas dele.

Por Sandra Martins.

sábado, 16 de junho de 2012

My Top Five II

Mais uma enquete do My Top Five no blog! Dessa vez os colaboradores foram Ian Bernardino do Morbid Glamour, Luana Mester do De Carona na Moda e Lilian Michelle do Aposta Certa. Eles escolheram seus blogs/sites de moda favoritos e agora compartilham com a gente. Os favoritos caem como boas dicas para ampliar nossa lista.

Ian Bernardino (http://www.morbidglamour.com/)

1. Garance Doré { http://www.garancedore.fr/en } - Os textos da Garancé são deliciosos de ler, e as imagens (fotos, ilustrações, etc) tem muita personalidade. Dá pra saber como é o estilo dela somente navegando pelo blog... Acho isso incrível!

2. Cupcakes & Cashmere { http://cupcakesandcashmere.com/ } - Outra que tem um estilo tão lindo que transparece pelo blog. Dá vontade de ser BFF dela só de ler os posts.

3. Dia de Beauté { http://vogue.globo.com/diadebeaute/ } - Una dois coisas que eu amo: gente educada e elagante + maquiagem. Pronto, teremos esse blog.

4. Lee Oliveira { http://www.leeoliveira.com/ } - Adoro as imagens de streetstyle dele. Ele consegue unir a dinâmica do Scott Schuman (a.k.a. The Sartorialist) com a riqueza de detalhes do Tommy Ton (a.k.a. Jack&Jil)

5. It Girls { http://itgirls.com.br/ } - Os melhores textos em português, sobre vários assuntos relevantes pro desenvolvimento pessoal. Amo!

Luana Mester (http://www.decaronanamoda.com/)

Eu gosto muito do GWS (http://gwsmag.com/), é o que eu visito mais. E o Fashion Bubble (http://thefashionbubble.wordpress.com/). Também visito o blog Zebra Trash (http://www.zebratrash.com/), o Refletindo Moda (http://www.refletindomoda.com/) e o Style scrapbook (http://www.stylescrapbook.com/).

Lilian Michelle (http://apostacertablog.blogspot.com.br/)

Minha leitura diária se baseia nestes principais 5 sites:

1- ffblogs (http://ffblogs.com/) - Gosto muito deste site pois dentro dele a reunião de blogs é ótima, vejo todos os posts em uma única página. Se eu me interessar por algum vou lá e dou um clique no link.
2- 2beauty (http://www.2beauty.com.br/blog/) - a blogueira é muito hilária, adoro a forma como ela escreve, super descontraída e reúne 2 coisas de que gosto, tutorais de make e novidades.
3- photodonuts (http://photodonuts.com/) - amo amo fotografia, acho um site super de atitude e conceitual.
4- nastygal (http://www.nastygal.com/ )- tenho um vício enorme de ver sites de compras, passo horas navegando nas páginas e vendo novas referências. Para mim esse site é mais perto do meu estilo, sem falar que ele coloca o look completo tornando-se mais fashion.
5- Pimenta no teu.... é refresco (http://www.pimentanoteuerefresco.com.br/ )- gosto sim de uma boa fofoca ainda mais sendo com pitada de sarcasmo.


Por Sandra Martins.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Looks!

Cute crochet


Nude and white


I really liked the nude shoes!!!!!


Casual and cute!


Orange and white


Por Sandra Martins.

domingo, 10 de junho de 2012

The "salmon" dress

Que vestido lindo é esse usado pela Dakota Fanning no AFI? Decotão em V, em tons de salmão/laranja (sempre me confundo com esses tons) arrematado por um cinto preto de insetos. Sem falar nos acessórios de braço e a bolsa. A menina botou pra quebrar e deve estar sendo destaque nas revistas especializadas em suas versões online.

Dakota e seu Gucci



Por Sandra Martins.

sábado, 9 de junho de 2012

A rainha malvada e o caçador


Assim deveria se chamar a versão punk rock quase Tim Burton de Branca de Neve e os sete anões. Ou melhor, Branca de Neve e o Caçador, a outra versão do conto dos irmãos Grimm adaptada por Hollywood. Diferente da primeira versão que é pop, essa segue um rumo mais punk rock, um estilo gótico que cativa o espectador.


A história é sobre a famosa Rainha Má que deseja matar a Branca de Neve e decide contratar um caçador para cometer o ato. Até aí tudo normal, mas as circunstâncias que levam a Rainha a decidir matar a princesa não são somente a inveja pura, mas a concretização de um feitiço feito pela mãe de Ravenna (o nome da Rainha Má) quando ela ainda era criança. Esse tal feitiço só pode terminar ou continuar se ela tiver o coração da Branca de Neve. Aí que entra em ação o Caçador, vivido por Chris Hemsworth. Esqueça Thor e suas atitudes de menino mimado. Chris consegue se livrar mais de Thor do que Kristen de Bella. Ele interpreta um caçador bêbado que afoga as mágoas da morte da esposa no álcool. Sabendo desse ponto fraco, a Rainha Má o chantageia para matar a princesa. Só que ela não contava que ele se afeiçoasse pela Branca de Neve e rompesse o acordado.

A ação pega pra capar começa com todo gás quando o Caçador e a Princesa entram na Floresta Negra e enfrentam a magia que a floresta tem. E é nela que eles encontram os oito anões (sim, oito!) que decidem ajudar a princesa a enfrentar os poderes de Ravenna. O que faz desse filme um diferencial é o modo como o diretor resolveu dar vida ao conto infantil. Ele separou bem os dois mundos: o gótico escuro da Rainha Má e o colorido vivo da natureza quando a Princesa entra na floresta chamada de Santuário. O figurino de Ravenna é um espetáculo a parte, principalmente perto do final do filme, quando ela assume uma postura mais má e ganha contornos de pássaros negros em seu vestuário. Se você achar essas cenas parecidas com “Frozen” de Madonna, não vai ser mera coincidência, pois a referência ao clipe feito por Chris Cunningham é clara.





Mas o filme é da Charlize Theron, já que por mais que Kristen se esforce para ser uma princesa ativa e guerreira, ainda não tem as condições para duelar de verdade com Charlize, que apesar de começar a película como uma rainha botulínica, ao decorrer da trama, ela vai ganhando ares de rainha louca e obcecada pelo seu objetivo de conseguir o coração da princesa. Suas roupas escuras ajudaram ainda mais na composição do personagem e ela toma o filme para si, juntamente com os outros personagens secundários, como os anões.

Opa, e voltemos ao conto de fadas. Outro ponto interessantíssimo é o rumo que toma a conhecida love story da princesa Branca de Neve com o Príncipe Encantado, que são separados ainda crianças quando a Rainha Má mata o Rei pai da Branca de Neve e toma o reino, expulsando a maioria dos moradores. Aí eu pergunto: lembra do título do filme? Ah e não se preocupe, não chega a ser um spoiler destruidor de narrativas.

A lição de moral? Ainda há blockbusters bem feitos. Ainda há adaptações de contos de fadas bacanas. Eu fico me perguntando como seria se Tim Burton estivesse na direção, como seria o resultado.

Antes que esqueça: sim, há saída para a falta de tino de interpretação para Kristen Stewart: trabalhar com Lars Von Trier. Aí ela vai aprender a interpretar de verdade e se livrar da pálida e insossa Bella do vampiro Edward.

Por Sandra Martins.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Capas de junho

E eis que as capas voltaram! Esse mês resolvi colocar a capa da Estilo porque simplesmente o vestido que Nathalia Dill está usando é coisa pra tapete vermelho nenhum botar defeito. As tops brasileiras reinam nas edições da Vogue e Elle. Qual foi a sua capa favorita?






Por Sandra Martins.

Google images as usual!

Le mari de la coiffeuse

Uma história de amor fora do convencional. Assim é o filme "O marido da cabeleireira". Sem aqueles clichês previsíveis dos temas amorosos, a narrativa vai em cima da paixão desenfreada que o pequeno Antoine tem pela sua primeira cabeleireira. Por causa dessa paixão, ele define como objetivo de vida se casar com uma. O tempo passa e finalmente ele encontra o objeto de seu desejo e concretiza o seu sonho. Aí que começa o desenrolar da trama: a emoção forte que domina os dois, a calma de suas vidas, os clientes peculiares que aparecem no salão e a vida encerrada de um pelo outro.

Um ponto favorável ao filme de Patrice Leconte é a forma como é conduzido. O enlace amoroso mostra um senhor de quase meia idade apaixonado e cheio. de vida como o protagonista e não um galã efêmero do momento. A cabeleireira é uma bela atriz que ilumina a tela com uma mulher extremamente enamorada. Jean Rochefort e Anna Galiena dão aos personagens toda a voluptuosidade necessária e ainda criam uma atmosfera onírica no filme.

A fotografia é de um colorido perfeito, caindo como luva na história do casal. E as cenas são de muito bom gosto. Destaque para a que le petit Antoine dança em frente ao mar e aquelas em que ele brinca com seus amigos na praia. Sim, e a cena final em que o adulto Antoine dança no salão, enquanto conversa com um cliente. A revelação? O ator que faz o protagonista na fase de criança, Henry Hocking. O cinema tem a mão certa para descobrir talentos logo cedo. E esse garotinho encanta!



A trilha sonora é marcada pela música árabe que acompanha Antoine em toda sua vida, fazendo parte de todos os momentos importantes e definitivos de sua existência.

E ao fim da sessão da Coiffeusse, o corte sai muito bem. O filme é ótimo e tem uma reviravolta de tirar o fôlego daqueles que ainda achavam que era uma história comum. Opção de primeira para quem gosta de bons filmes com belas narrativas.


Por Sandra Martins.

domingo, 3 de junho de 2012

Arte por perto: Patrícia Sousa


A artista Patrícia Sousa.

O projeto Arte por Perto está na sua terceira edição e dessa vez, a artista escolhida foi Patrícia Sousa e suas aquarelas. Na exposição entitulada "Ser Nuvem", Patrícia mostrou um traço surrealista forte em suas pinturas. A inspiração para fazer as imagens surgiu quando ela decidiu retratar a forma humana sem ser uma cópia exata do corpo. Aí surgiram os olhos no lugar dos braços, a atmosfera onírica e as nuvens. A exposição foi incrementada com trilha sonora do Rosa de Pedra, Karina Buhr, Mestre Ambrósio dentre outros, sem falar no suco de uva e nos suspiros coloridos. Para a vista e para o paladar!






Achou interessante? As pinturas estão expostas na banca Arte por Perto, de Juliane Ataíde, que fica no camelódromo do Centro da Cidade. Sempre acontece aos sábados começando por volta das 9:30 da manhã.

Por Sandra Martins.

sábado, 2 de junho de 2012

Girls in black

E no Mango Fashion de 2012, as meninas de preto se destacaram: Kate Moss e Scarlett Johansson com seus pretinhos pra lá de básicos. Uma no estilo boyish e outra no girlie. Qual o seu favorito?





Por Sandra Martins.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

These are the men in black!



Trilogia blockbuster hollywoodiana é um caso para se desconfiar da narrativa do filme. Mais precisamente de um que sucede outro não tão bom assim. Essa era a receita que Homens de Preto 3 poderia ter seguido. Poderia, mas não seguiu. O diretor Barry Sonnenfield decidiu fazer uma história para apagar de vez o Homens de Preto 2 e conseguiu uma terceira parte com todos os elementos: humor, criatividade, uma pitada de drama e claro, muita meleca.

A história toda acontece quando Boris, the Animal foge da prisão que fica na lua, decide voltar no tempo e matar o agente que decepou seu braço e o enviou para a prisão por 40 anos: o agente K. E para evitar que desgraça maior aconteça, o agente J também volta no tempo para tentar consertar os erros que foram cometidos ainda na década de 60, mais precisamente em 1969, no dia do lançamento da Apollo 11 no Cabo Canaveral. A partir daí, se desenvolvem ações e muitas piadas que se você não matou as aulas de história e geografia, vai entender muito bem. Ele também conta a origem da amizade e escolha de K por J para ser seu parceiro de trabalho. Muita coisa é explicada no filme e ao seu final, tem um toque de drama que pega os desavisados.

Mas o que mais me chamou a atenção no filme foi a boa atuação de Josh Brolin. Sabe aquele menino dos Goonies? Ele cresceu e fez um filme maravilhoso chamado Onde os fracos não tem vez. E caiu como luva nesse Men in Black 3 no papel do agente K mais novo no auge da década do rock e da moda. Além de ser parecido fisicamente com Tommy Lee Jones, ele mostrou um lado mais humano e alegre do sempre entufado K dos dias atuais. Sem falar também em Will Smith, que vestiu tão bem como em Men In Black 1 o uniforme da organização. E também temos a ótima participação de Emma Thompson como a agente O e paixão platônica de K. Sim, e mais uma vez temos um pop star como alienígena: Lady Gaga. No outro filme, o top E.T era Michael Jackson.

Na perseguição aos E.T’s, Homens de Preto 3 é uma boa diversão. Pode ser comercial, pode dar muito lucro, mas isso não tira o brilho que o filme tem, se igualando ou ficando até melhor que o primeiro da trilogia.


Por Sandra Martins.